Uma das exposições mais concorridas do momento aqui em São Paulo, Os 500 anos de um Gênio (Leonardo da Vinci) justifica toda sua fama. O artista é completo e plural em suas manifestações. Além de surpreendente do ponto de vista artístico, a exposição também chama atenção pela acessibilidade. Ao chegar, logo é disponibilizada uma fila preferencial bastante organizada e rápida. Também é possível encontrar rampas de fácil acesso e piso tátil para pessoas com deficiência visual(Na fila).
Na área interna, encontramos um catálogo em braile, além de audiodescrição na maioria das obras. Cadeiras de rodas também são disponibilizadas, mas a exposição é tão lotada que dificulta a locomoção com cadeira.(Esse ponto precisa melhorar). A mostra também se destaca pela interatividade, o público pode tocar em muitas obras pra entender seu funcionamento. A experiência realmente sai do óbvio, vale demais a visita.
Localização: Museu da Imagem e do Som(MIS EXPERIENCE) Rua Vladimir Herzog, 75 – Água Branca. A entrada é gratuita dia de terça feira. O museu abre às 10h, mas é importante chegar com antecedência. A exposição fica em cartaz até primeiro de março de 2020.
Você já ouviu falar em Mielomeningocele? A Mielomeningocele é uma doença popularmente conhecida como espinha bífida aberta. Ela se caracteriza por uma malformação congênita da coluna vertebral que acontece nos bebês durante a gestação. As meninges, medula e raízes nervosas ficam expostas. –
O tratamento para essa condição é complicado e caro, várias cirurgias são necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas que nascem com a doença. –
Que tal ajudar crianças com Mielomeningocele? Há 13 anos, o @iavpe cuida de forma filantrópica de 32 crianças com a doença, além de ter outras 200 na fila de espera.
A ONG Fapa, @facaalgoporalguem está promovendo uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar cadeiras de rodas e doar as crianças do instituto!!
As cadeiras precisam seguir um modelo específico que atende as necessidades das crianças. Quer ajudar essa causa? Confira mais detalhes de como contribuir no @facaalgoporalguem
Na foto, o Menino Arthur Vinicius que da nome ao Instituto, junto da amiga Taciana Feitosa.
Hoje, em parceria com @oportosocial, tivemos a oportunidade de ministrar uma palestra sobre inclusão para alunos do curso @cursofernandapessoa. Agradecemos a todos pelo espaço. Uma juventude engajada em causas sociais faz a diferença na busca por um mundo melhor!! .
O Font Stage é uma área privilegiada na frente do palco onde as pessoas com deficiência podem assistir aos shows de forma segura, além de ficar pertinho dos artistas. No intervalo dos shows, é disponibilizado um espaço com banheiros adaptados e área para descanso e hidratação. No total, são oferecidas 60 pulseiras para pessoas com deficiência que podem levar um acompanhante. As pulseiras podem ser solicitadas na Central do Carnaval no espaço reservado para a secretaria dos direitos humanos. Fica próximo ao posto da Polícia Federal e da Arena Gastronômica.
Conversamos com algumas pessoas com deficiência para saber como foi a experiência no Front Stage. Paulo Vieira é surdo e conta que foi a primeira vez que brincou Carnaval “Antes eu e meus amigos tínhamos vontade de vir para o carnaval, mas como não tínhamos acesso a informação do espaço acessível ficávamos em casa acompanhando pela televisão. Estou muito emocionado e feliz em conseguir participar do evento e sentir a vibração dos shows”. Ele ressaltou a importância dos intérpretes”Gostaria de parabenizar os intérpretes de libras, eles são muito fluentes na língua de sinais e fizeram total diferença para mim”.
Por sua vez, o cadeirante Carlos Valois já conhecia o Front Stage do Marco Zero e garante que vale a pena aproveitar”Brinco carnaval há 15 anos com minha esposa, antigamente não tinha nenhuma acessibilidade, mas a gente dava um jeito de participar e curtir. Esse foi o terceiro ano de Carlos no espaço acessível, ele elogia a organização do evento, mas alerta para falta de acessibilidade no entorno do Marco Zero”As ruas e calçadas irregulares dificultam muito a locomoção até o Font Stage, isso deveria melhorar, porém, ao chegar no espaço todos são muito atenciosos, é possível aproveitar bastante”.
Iai, gostaram da dica? Então aproveita que ainda dá tempo de aproveitar o Front Stage do Marco Zero no melhor Carnaval do Brasil!! Quer saber como chegar até o espaço e outros detalhas?
O carnaval faz parte da cultura brasileira e representa a alegria da nossa nação. Todos devem ter direito de participar dessa grande festa. Ai vai uma boa dica de diversão para você, folião pernambucano ou turista que tem alguma deficiência.
O Marco Zero é um dos polos mais concorridos do carnaval recifense com atrações de vários ritmos que fazem a alegria de todos. Para que ninguém fique sem brincar, a Prefeitura do Recife disponibiliza o Font Stage acessível, além de intérprete de libras para que pessoas da comunidade surda possam sentir por completo as emoções dos shows.
Janaina Ramos é coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos da Prefeitura do Recife e está responsável pela organização do Front Stage acessivel. “Para mim é gratificante fazer parte dessa busca por inclusão, ver a alegria das pessoas com deficiência participando do carnaval é fantástico. Ainda temos muito a buscar e aperfeiçoar, mas cada passo conquistado me deixa esperançosa em um mundo realmente inclusivo”. ..
Desde 1991, existe no Brasil a Lei de Cotas, que obriga as empresas com 100 ou mais funcionários a destinarem de 2% até 5% de suas vagas para pessoas com deficiência (o percentual exato depende de quantos funcionários a empresa tem). Essa lei ajudou e continua ajudando várias pessoas com deficiência a conquistarem um emprego. É triste entender que foi preciso uma lei para o empresariado brasileiro oferecer oportunidades aos deficientes, mas também é importante mostrar o exemplo de empresas que, mesmo sem serem obrigadas por lei, contratam pessoas com deficiência.
Adriana Nascimento, responsável pelo departamento pessoas do restaurante Armazém Guimarães Rio Mar, em entrevista ao site Eficientes
Esse é o caso da rede de pizzarias Armazém Guimarães. A empresa é originaria de Maceió, mas já está no Recife desde 2004. Na capital pernambucana, a pizzaria conta com 45 funcionários e por lei não precisaria contratar pessoas com deficiência, mas dar oportunidade e incluir deficientes no mercado de trabalho é uma prática comum na empresa. Tão comum que o restaurante tem a tradição de ter uma pessoa com nanismo na recepção das suas unidades.
A chefe do departamento pessoal do Armazém Guimarães, Adriana Nascimento, explica como isso começou. Confira o vídeo:
Além da tradição de contratar pessoas com nanismo para trabalhar no restaurante, Adriana fala que a casa já teve outros funcionários com deficiência: “Tivemos um pizzaiolo que só tinha visão em um olho e também um garçom que tinha uma deficiência na mão e eles desempenhavam suas funções normalmente”.
Adriana afirma que a empresa não acredita que a deficiência seja empecilho para fazer um bom trabalho, por isso sempre contratou pessoas com deficiência do mesmo jeito que contrata um funcionário sem deficiência. Ela ainda destaca o trabalho exercido por Douglas, anão que trabalha na recepção do restaurante há dois anos (Conheça a história de Douglas na aba histórias do site)
O Armazém Guimarães é um exemplo positivo dentro do empresariado brasileiro e mostra que as empresas deveriam ter essa preocupação de incluir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho e não buscar esses profissionais apenas para preencher uma cota obrigatória exigida por lei.
O ano era 1995. Maria Francelina Torres Barkokebas Cavalcanti tinha apenas 28 anos, já era casada havia dez e esperava seus terceiro e quarto filhos. Mãe de duas meninas, descobrir que estava esperando dois meninos foi uma alegria para toda família, porém o destino reservava algumas surpresas para gravidez.
Tudo corria bem com a gestação dos gêmeos, mas, durante exames de rotina, Francelina descobriu que um de seus bebês estava com o cordão umbilical envelhecido. Por causa desse problema, ele não conseguia se alimentar corretamente e apresentava sinais de desnutrição. Com medo do possível falecimento da criança e também de uma infecção generalizada, os médicos orientaram que a gravidez fosse interrompida para executar o parto.
A gestação ainda estava no final do quinto mês e os médicos não acreditavam que as crianças pudessem sobreviver a um parto tão precoce. Desta forma, no dia 27 de junho de 1995 o parto aconteceu. Por serem muito prematuros, os bebês nasceram com pesos e tamanhos muito inferiores a uma criança “normal”.
O primeiro a sair da barriga foi Marconi Barkokebas Cavalcanti Filho. Ele nasceu pesando 1Kg e medindo 19 cm. Marcus, o irmão, por sua vez, nasceu com 725gr e 18cm. “Os dois eram tão pequenos que juntos não completavam o peso e tamanho de um bebê que teve uma gestação comum”, explica Marconi Pai.
Marconi com o irmão Marcus e a mãe Maria Francelina em evento no colégio
As dificuldades do nascimento não acabaram aí: por ser muito prematuro, Marconi apresentou sequelas graves. “Marconi não estava com a estrutura corporal pronta para nascer. Ele teve três paradas cardíacas e sofreu uma falta de oxigênio no cérebro, seguida da paralisia cerebral. Esse problema afetou todos os músculos do seu corpo, mas principalmente os membros inferiores”.
Os médicos passaram a dizer que Marconi nunca andaria e teria muitas dificuldades de realizar outras atividades básicas como falar e escrever. “Foi muito difícil e doloroso escutar os vários diagnósticos negativos, porém eu e meu marido não desistimos do nosso filho”. A partir desse momento, a vida financeira da família melhorou e Marconi teve oportunidade de fazer diversos tratamentos. Entre eles fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
Mesmo com todo o investimento, os anos foram passando e Marconi apresentava algumas evoluções, mas não conseguia andar. “Ele já tinha completado cinco anos, conseguia falar e tinha um desenvolvimento positivo, porém não andava. Até que um dia, ele estava na minha cama brincando, se apoiou e ficou em pé. Naquele instante, Marconi deu um sorriso e eu voltei a acreditar que meu filho andaria”, conta Maria Francelina.
Ainda com cinco anos, Marconi passou por uma grande cirurgia nas suas pernas. Depois dessa operação e de consultas intensivas na fisioterapia e outras terapias, ele começou a andar. “Marconi era muito determinado, fazia de tudo para melhorar e colaborava com o que os médicos pediam no tratamento”, afirma o Pai.
Os anos foram passando e Marconi continuou fazendo os tratamentos. Em 2010, ele precisou fazer outra grande cirurgia para religar os tendões dos dedos que estavam esfacelados por causa das frequentes quedas. Depois dessa cirurgia a recuperação foi muito complicada, Marconi passou quase um ano na cadeira de rodas e engordou muito. Com isso, ele não via mais evolução e contra a vontade da família e dos médicos não quis continuar fazendo fisioterapia. “Nesse período ele regrediu bastante e quase ficou de vez na cadeira, mas quando viu o que estava acontecendo com seu corpo aceitou voltar para fisioterapia”, lembra Maria Francelina.
Aos poucos, ele foi perdendo peso e voltou a andar, mas por causa do mecanismo incorreto da forma de andar, o joelho começou a apresentar dores. Em janeiro de 2015, ele precisou passar pela terceira operação para retirar fraturas presentes no joelho esquerdo e também esticar o músculo da perna esquerda visando melhorar sua marcha e postura. “Essa cirurgia também gerou uma recuperação complicada para meu filho, mas a melhora dele é bastante visível”, conta ela.
Entre essas lutas diárias para melhorar a saúde, Marconi concluiu o colégio e está finalizando o curso de jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco. “Não foi fácil chegar até aqui. Durante o curso, passei por uma grande cirurgia, mas nunca pensei em desistir”, afirma Marconi.
Desde o primeiro período, Marconi procurou estágios para se qualificar e aprender sobre as diferentes áreas do jornalismo. “Passei um ano como voluntario escrevendo sobre futebol para um site esportivo, depois fiz a seleção para estagiar em uma rádio, na qual trabalhei um ano e meio e tive um aprendizado muito bom”.
Ao sair da rádio, Marconi passou seu último ano de curso trabalhando numa assessoria de imprensa, mas saiu para se dedicar a projetos pessoais. “Adorei trabalhar em assessoria, mas descobri que falar sobre a causa da pessoa com deficiência e fazer projetos voltados para esse público é o que me deixa realmente feliz”, finaliza Marconi Barkokebas Filho.
A comunidade surda tem alguns costumes que caracterizam a criação de uma cultura. Um desses hábitos é que todas as pessoas surdas recebem um sinal próprio de identificação. Esse sinal é criado por outra pessoa com deficiência auditiva e serve para facilitar e agilizar a comunicação entre os surdos na hora de se apresentar aos outros membros da comunidade e também em sociedade.
As pessoas surdas se apresentam soletrando cada letra do seu nome por meio do alfabeto manual e, em seguida, apresentam o seu sinal que faz referência a alguma característica física ou a uma mania que a pessoa tenha. Uma vez criado, o sinal não pode ser alterado. Vale salientar que ele não deve ser criado por uma pessoa ouvinte, uma vez que essa prática é considerada antiética entre os surdos.
É necessário salientar que, assim como os idiomas convencionais, a linguagem de sinais não é universal. Cada país desenvolve os seus próprios símbolos. No Brasil, por exemplo, vigora a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), já nos Estados Unidos é a Língua de Sinais Americana (ASL). Elas possuem gramáticas próprias.
De acordo com a WFD (Federação Mundial dos Surdos, na sigla em inglês), 80% dos surdos de todo o mundo têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização, pois muitos dependem exclusivamente da língua de sinais para se comunicar e obter informação. Essa dificuldade está atrelada a diversos fatores, como aprender fonética e o som das palavras.
No cotidiano, as pessoas falam o termo “surdo-mudo”, mas ele é incorreto e não deve ser usado, pois é considerado desrespeitoso pela comunidade surda. A pessoa que tem deficiência auditiva não necessariamente é muda, como elas não ouvem acabam não desenvolvendo a fala, mas emitem alguns sons.
Na era digital, a tecnologia é essencial e auxilia em diversas atividades. No campo da inclusão de pessoas com deficiência, isso não é diferente. As empresas que produzem plataformas digitais e aparelhos eletrônicos têm mostrando atenção com esse público. Os sistemas acessíveis permitem que os usuários com deficiência possam utilizar melhor os recursos disponíveis em computadores, tablets, celulares e etc.
Por isso, separamos alguns sistemas que têm a função de acessibilidade e vamos explicar como o usuário pode usar essas ferramentas.
Windows 10: Para ativar o sistema de acessibilidade, o usuário precisa ir em “Configurações” do aparelho. Essa opção pode ser acessada pelo “Menu Inicial” ou pela “Central de Notificações”. Em seguida, é só selecionar a opção “Facilidade de Acesso”. Ela disponibiliza as funções de “Narrador”, na qual uma voz lê o conteúdo da tela. A pessoa ainda pode escolher entre voz masculina ou feminina, além da velocidade de narração e até que tipo de conteúdo vai ser narrado. Também está disponível uma lupa que pode dar zoom no conteúdo que está na tela. Por sua vez, o alto contraste ajuda na visualização de conteúdos para quem tem problemas de visão. Ainda é possível ativar legendas para o conteúdo que está sendo consumido.
Android: As funções de acessibilidade para o sistema Android podem ser ativadas em “Configurações”, selecionando a opção “Acessibilidade”. Nela, é possível encontrar a função “TalkBack”, que descreve as ações, avisa sobre alertas e notificações. Tudo é lido em voz alta. “Acesso com Interruptor” permite que o usuário esteja com o seu celular usando um ou mais interruptores, em vez da touchscreen. O “Acesso por Voz” permite que usuário controle o dispositivo com comandos falados. O “BrailleBack” pode conectar uma tela em braile atualizável ao dispositivo usando o Bluetooth, ela permite que o usuário edite textos e interaja com o dispositivo. Também é possível ativar legendas.
iOS: Para ativar o recurso de acessibilidade, o usuário deve ir na aba “Geral” e selecionar “Acessibilidade”. A partir daí, algumas funções estarão disponíveis. O “Voiceover” é um leitor de tela em gestos que pode ser utilizado por quem tem baixa ou nenhuma visão. Ele descreve exatamente o que aparece nos aparelhos da Apple e, desta forma, o usuário pode usar o aparelho apenas ouvindo. Esse sistema também oferece suporte para teclado em braile, que pode ser conectado através do Bluetooth. Outra função oferecida no iOS são os alertas visuais e vibratórios. Através deles, o usuário surdo sabe quando recebe notificações, pois uma luz led acende para avisar. A ferramenta “Siri” é outro recurso que permite fazer pesquisas através do comando de voz sem precisar digitar. O “Facetime” é uma ferramenta de chamada em vídeo que facilita a comunicação entre usuários surdos visualizando a linguagens de libras.
Esses sistemas já vêm dentro dos aparelhos eletrônicos para facilitar o uso das pessoas com deficiência. Em janeiro de 2016, entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, que diz no Art. 64: “Obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente”. Todos os sites devem ser acessíveis para as pessoas com deficiência. É um direito de todos ter acesso a informações.
Além dos sistemas já mostrados, existem ferramentas para deixar os sites acessíveis. São elas:
BrowseAloud:
É uma plataforma que inclui fala, leitura e apoio à tradução para sites. É destinado para usuários com dislexia, baixa escolaridade, deficiência visual ou pessoas que não sabem uma segunda língua.
Hand Talk:
É um aplicativo que traduz todo conteúdo do site do português para Libras – Língua Brasileira de Sinais. É voltado para pessoas com deficiência auditiva. Queríamos incluir a ferramenta no site, porém o valor cobrado foi de R$ 7.188 por ano. Ainda tentamos negociar, mas os responsáveis pelo Hand Talk não demonstraram interesse.
GoodBros:
É uma empresa de consultoria que mostra como deixar o site acessível. Eles também prestam serviços em organizações e empresas orientando a serem mais acessíveis estruturalmente.