• Carnaval  Acessível

    Carnaval Acessível

    O carnaval pernambucano é conhecido pelo frevo. Esse ritmo tem diversos sucessos reconhecidos nacionalmente que acabaram virando hinos da cultura popular. “Voltei, Recife. Foi a Saudade. Que me Trouxe pelo Braço” e “Olinda! Quero Cantar a Ti está Canção. Mas além do frevo tão característico, o Carnaval pernambucano também é multicultural e conta com a presença de vários outros ritmos. No Recife, são 48 polos espalhados pela cidade. Neles é possivel curtir os tradicionais blocos de rua e suas agremiações ou bandas com musicas para agradar todos os gostos.

    O polo principal fica no Marco Zero, onde a inclusão e acessibilidade estão presentes. Esse ano, o Front Stage acessível trouxe a audiodescrição como novidade para pessoas com deficiência visual. Janaina Ramos, coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos da Prefeitura do Recife explica como funciona. “Quando as pessoas com deficiência visual chegam ao Front Stage uma equipe da acessibilidade comunicacional está pronta para recebê-los e disponibilizar um aparelho com fones. Tudo que acontece no show é simultâneamente descrito. A intenção é que eles possam sentir todas as emoções do carnaval”.

    Eduardo Eugenio, 23 anos, faz parte da equipe de acessibilidade comunicacional que trabalha auxiliando na audiodescrição. Ele conta como é essa vivência. “Está sendo uma experiência muito bacana, estamos encerrando a quarta noite com audiodescrição, tivemos a presença de algumas pessoas com deficiência visual que puderam curtir todo espectáculo, inclusive os shows ligados ao circo que é o tema do carnaval 2020. Estamos sendo pioneiros na acessibilidade aqui no Recife. Esperamos disseminar ainda mais essa ideia nos próximos anos”.

    No Front Stage acessível também é disponibilizado intérprete de libras para pessoas surdas e acesso exclusivo ainda mais próximo ao palco para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Para chegar ao local, é possivel fazer o translado através do PE Conduz. A van sai da Prefeitura do Recife e leva até o Palco do Marco Zero ou para o Festival Rec-Beat que fica no Cais da Alfândega. De acordo com a coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos, aproximadamente 400 pessoas com deficiência aproveitaram o polo do Marco Zero”.

    Entre as pessoas com deficiência que estavam no front acessível, os amigos Gibson e Paulo são surdos e aproveitaram o espaço pela primeira vez. ” confira os eles disseram.

    Lia Lima, 42 anos, ficou cadeirante por causa de um acidente de carro. Também foi sua primeira vez no Marco Zero. Ela sofreu um pouco para chegar no Front Stage Acessível por causa da acessibilidade das ruas ao entorno local “Encontrei dificuldade de chegar ao palco do Marco Zero, poderia ter um bombeiro para auxiliar o cadeirante a chegar até aqui, mas infelizmente não tivemos. Mas contamos com respeito e parceria das outras pessoas”- afirma.

    No geral, Lia achou a festa maravilhosa e falou qual a importância da inclusão no Carnaval. “Estou vendo a inclusão prevalecer na cidade do Recife, isso é muito importante para nós cadeirantes. A acessibilidade precisa melhorar mais, porém a intenção e a busca pela melhora é algo para parabenizar. O que precisa ser melhorado é a conscientização e o respeito por parte de algumas pessoas, além de mais rampas e acessibilidade. Temos que continuar lutando para sermos mais ouvidos e respeitados por todos”- conta Lia.

    Conversamos também com Késia Tavares e Benoar, pessoas com deficiência física. Eles contaram um pouco da sua história de vida e da experiência no carnaval, confira no vídeo.

    É importante ressaltar as novidades encontradas. O Eficientes seguirá acompanhando os próximos anos do carnaval acessível do Recife! Em 2021 tem mais!!


  • Olá, Maurício

    Olá, Maurício

    Já pensou em voltar ao passado e relembrar histórias que fizeram parte da infância? A Turma da Mônica marcou e ainda marca diversas gerações de brasileiros. Essa obra que pode ser contemplada através de gibis, desenhos, filmes, livros, quadros e outras expressões, representa a trajetória do artista Maurício de Sousa.

    A exposição: Olá, Maurício retrata a caminhada desse empreendedor que virou referência mundial por tudo que construiu. Maurício parece ser uma fonte inesgotável, seu trabalho continua se renovando. Ele faz muito bem o que hoje é conhecido como Economia Criativa e consegue unir criatividade e empreendedorismo.

    Além de ter uma obra ampla e diversa o que mais chamou atenção do Eficientes é a preocupação com a inclusão. Sabendo do seu papel como formador de opinião, influente sobre um público fiel, Maurício não esqueceu as pessoas com deficiência. Entre os aproximadamente 500 personagens criados por ele, é possível encontrar representarividade PCD. Alguns exemplos disso são: Luca que é cadeirante, Dorinha que deficiência visual, Tati síndrome de Down e André com autismo.

    Além disso, ele busca falar de temas atuais, atrelando sua marca em campanhas sobre acessibilidade e respeito às diferenças. Ao chegar na exposição, recebemos uma história em quadrinhos falando e conscientizando sobre Distrofia Muscular de Duchenne.
    Vale salientar que a exposição é bastante interativa e acessível.

    Durante esses 60 anos de carreira o trabalho de Maurício levanta essas e outras bandeiras como a preocupação com a sustentabilidade. Seus personagens promovem papéis de protagonismo nesses temas, levando conhecimento, entretenimento e diversão para as pessoas. Um dado que representa a força desse trabalho são os números do portal Exame que apontam que a marca e seus licenciamentos tenham um valor de R$ 2,7 bilhões de reais, além de que, no Brasil, vendas da Turma da Mônica superam a Disney.

    Se você é fã do Maurício ou da Turma da Mônica, corre que a exposição já vai acabar!! O material fica em cartaz até o próximo domingo(15), no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo(FIESP), localizado na Avenida Paulista, 1313. A entrada é gratuita. De terça a sábado de 10h às 22h e domingo de 10h às 20h.


  • DIGA NÃO AO PL 6159/19

    DIGA NÃO AO PL 6159/19

    O Eficientes nunca foi de viés político, mas não poderíamos ficar calados diante dessa situação. No dia Internacional das Pessoas com Deficiência nos deparamos com essa notícia. O governo encaminhou para o congresso um projeto de lei permitindo que empresas substituam a contratação de PCD pelo pagamento de dois salários mínimos mensais.

    A PL 6.159/2019 representa um retrocesso no que diz respeito a luta das pessoas com deficiência por mais espaço e direito dentro da sociedade. Quem conhece o Eficientes desde o início, sabe o quanto falamos de mercado de trabalho aqui e no site. Se mesmo com a atual lei em vigor já é complicado conseguir trabalho, imagina se essa PL for aprovada?

    Dos 45 milhões de brasileiros com alguma deficiência, apenas 1% está no mercado formal de trabalho. Isso acontece por vários motivos políticos, econômicos, históricos e sociais que quem tiver interesse pode entender melhor buscando reportagens no nosso site, mas só quem já sofreu desvalorização profissional exclusivamente pelo fato de ter uma deficiência pode entender o perigo que esse projeto de lei representa.

    Vamos nos movimentar para que essa PL não seja aprovada. Lembrando que não é preciso ser pessoa com deficiência para procurar entender os direitos conquistados e ter empatia pela causa!! O dia de hoje representa muito para mais de 1 bilhão de pessoas com deficiência ao redor do mundo, nós sabemos da nossa história e da nossa luta, não vamos abaixar a cabeça para ninguém!!


  • 500 anos de Leonardo da Vinci

    500 anos de Leonardo da Vinci

    Uma das exposições mais concorridas do momento aqui em São Paulo, Os 500 anos de um Gênio (Leonardo da Vinci) justifica toda sua fama. O artista é completo e plural em suas manifestações. Além de surpreendente do ponto de vista artístico, a exposição também chama atenção pela acessibilidade. Ao chegar, logo é disponibilizada uma fila preferencial bastante organizada e rápida. Também é possível encontrar rampas de fácil acesso e piso tátil para pessoas com deficiência visual(Na fila).

    Na área interna, encontramos um catálogo em braile, além de audiodescrição na maioria das obras. Cadeiras de rodas também são disponibilizadas, mas a exposição é tão lotada que dificulta a locomoção com cadeira.(Esse ponto precisa melhorar). A mostra também se destaca pela interatividade, o público pode tocar em muitas obras pra entender seu funcionamento. A experiência realmente sai do óbvio, vale demais a visita.

    Localização: Museu da Imagem e do Som(MIS EXPERIENCE) Rua Vladimir Herzog, 75 – Água Branca. A entrada é gratuita dia de terça feira. O museu abre às 10h, mas é importante chegar com antecedência. A exposição fica em cartaz até primeiro de março de 2020.


  • Que tal ajudar crianças com Mielomeningocele?

    Que tal ajudar crianças com Mielomeningocele?

    Você já ouviu falar em Mielomeningocele?
    A Mielomeningocele é uma doença popularmente conhecida como espinha bífida aberta. Ela se caracteriza por uma malformação congênita da coluna vertebral que acontece nos bebês durante a gestação. As meninges, medula e raízes nervosas ficam expostas. –

    O tratamento para essa condição é complicado e caro, várias cirurgias são necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas que nascem com a doença. –

    Que tal ajudar crianças com Mielomeningocele? Há 13 anos, o @iavpe cuida de forma filantrópica de 32 crianças com a doença, além de ter outras 200 na fila de espera.

    A ONG Fapa, @facaalgoporalguem está promovendo uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar cadeiras de rodas e doar as crianças do instituto!!

    As cadeiras precisam seguir um modelo específico que atende as necessidades das crianças. Quer ajudar essa causa? Confira mais detalhes de como contribuir no @facaalgoporalguem 

    Na foto, o Menino Arthur Vinicius que da nome ao Instituto, junto da amiga Taciana Feitosa.


  • Palestra sobre inclusão

    Hoje, em parceria com @oportosocial, tivemos a oportunidade de ministrar uma palestra sobre inclusão para alunos do curso @cursofernandapessoa. Agradecemos a todos pelo espaço. Uma juventude engajada em causas sociais faz a diferença na busca por um mundo melhor!!
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  • Como Funciona o Font Stage acessivel?

    Como Funciona o Font Stage acessivel?

    O Font Stage é uma área privilegiada na frente do palco onde as pessoas com deficiência podem assistir aos shows de forma segura, além de ficar pertinho dos artistas. No intervalo dos shows, é disponibilizado um espaço com banheiros adaptados e área para descanso e hidratação. No total, são oferecidas 60 pulseiras para pessoas com deficiência que podem levar um acompanhante. As pulseiras podem ser solicitadas na Central do Carnaval no espaço reservado para a secretaria dos direitos humanos. Fica próximo ao posto da Polícia Federal e da Arena Gastronômica.

    Conversamos com algumas pessoas com deficiência para saber como foi a experiência no Front Stage. Paulo Vieira é surdo e conta que foi a primeira vez que brincou Carnaval “Antes eu e meus amigos tínhamos vontade de vir para o carnaval, mas como não tínhamos acesso a informação do espaço acessível ficávamos em casa acompanhando pela televisão. Estou muito emocionado e feliz em conseguir participar do evento e sentir a vibração dos shows”. Ele ressaltou a importância dos intérpretes”Gostaria de parabenizar os intérpretes de libras, eles são muito fluentes na língua de sinais e fizeram total diferença para mim”.

    Por sua vez, o cadeirante Carlos Valois já conhecia o Front Stage do Marco Zero e garante que vale a pena aproveitar”Brinco carnaval há 15 anos com minha esposa, antigamente não tinha nenhuma acessibilidade, mas a gente dava um jeito de participar e curtir. Esse foi o terceiro ano de Carlos no espaço acessível, ele elogia a organização do evento, mas alerta para falta de acessibilidade no entorno do Marco Zero”As ruas e calçadas irregulares dificultam muito a locomoção até o Font Stage, isso deveria melhorar, porém, ao chegar no espaço todos são muito atenciosos, é possível aproveitar bastante”.


    Iai, gostaram da dica? Então aproveita que ainda dá tempo de aproveitar o Front Stage do Marco Zero no melhor Carnaval do Brasil!! Quer saber como chegar até o espaço e outros detalhas? 


  • Eficientes no carnaval

    Eficientes no carnaval

    Marco zero – Parte I

    O carnaval faz parte da cultura brasileira e representa a alegria da nossa nação. Todos devem ter direito de participar dessa grande festa. Ai vai uma boa dica de diversão para você, folião pernambucano ou turista que tem alguma deficiência.

    O Marco Zero é um dos polos mais concorridos do carnaval recifense com atrações de vários ritmos que fazem a alegria de todos. Para que ninguém fique sem brincar, a Prefeitura do Recife disponibiliza o Font Stage acessível, além de intérprete de libras para que pessoas da comunidade surda possam sentir por completo as emoções dos shows.

    Janaina Ramos é coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos da Prefeitura do Recife e está responsável pela organização do Front Stage acessivel. “Para mim é gratificante fazer parte dessa busca por inclusão, ver a alegria das pessoas com deficiência participando do carnaval é fantástico. Ainda temos muito a buscar e aperfeiçoar, mas cada passo conquistado me deixa esperançosa em um mundo realmente inclusivo”. ..

    Aguardem a segunda parte da reportagem às 18hs

    Leia mais:


  • Ponto fora da curva, conheça o Armazém Guimarães

    Ponto fora da curva, conheça o Armazém Guimarães

    Desde 1991, existe no Brasil a Lei de Cotas, que obriga as empresas com 100 ou mais funcionários a destinarem de 2% até 5% de suas vagas para pessoas com deficiência (o percentual exato depende de quantos funcionários a empresa tem). Essa lei ajudou e continua ajudando várias pessoas com deficiência a conquistarem um emprego. É triste entender que foi preciso uma lei para o empresariado brasileiro oferecer oportunidades aos deficientes, mas também é importante mostrar o exemplo de empresas que, mesmo sem serem obrigadas por lei, contratam pessoas com deficiência.

    Adriana Nascimento, responsável pelo departamento pessoas do restaurante Armazém Guimarães Rio Mar, em entrevista ao site Eficientes

    Esse é o caso da rede de pizzarias Armazém Guimarães. A empresa é originaria de Maceió, mas já está no Recife desde 2004. Na capital pernambucana, a pizzaria conta com 45 funcionários e por lei não precisaria contratar pessoas com deficiência, mas dar oportunidade e incluir deficientes no mercado de trabalho é uma prática comum na empresa. Tão comum que o restaurante tem a tradição de ter uma pessoa com nanismo na recepção das suas unidades.

    A chefe do departamento pessoal do Armazém Guimarães, Adriana Nascimento, explica como isso começou. Confira o vídeo:

    Além da tradição de contratar pessoas com nanismo para trabalhar no restaurante, Adriana fala que a casa já teve outros funcionários com deficiência: “Tivemos um pizzaiolo que só tinha visão em um olho e também um garçom que tinha uma deficiência na mão e eles desempenhavam suas funções normalmente”.

    Adriana afirma que a empresa não acredita que a deficiência seja empecilho para fazer um bom trabalho, por isso sempre contratou pessoas com deficiência do mesmo jeito que contrata um funcionário sem deficiência. Ela ainda destaca o trabalho exercido por Douglas, anão que trabalha na recepção do restaurante há dois anos (Conheça a história de Douglas na aba histórias do site)

    O Armazém Guimarães é um exemplo positivo dentro do empresariado brasileiro e mostra que as empresas deveriam ter essa preocupação de incluir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho e não buscar esses profissionais apenas para preencher uma cota obrigatória exigida por lei.

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  • Tecnologias inclusivas para pessoas com deficiência

    Na era digital, a tecnologia é essencial e auxilia em diversas atividades. No campo da inclusão de pessoas com deficiência, isso não é diferente. As empresas que produzem plataformas digitais e aparelhos eletrônicos têm mostrando atenção com esse público. Os sistemas acessíveis permitem que os usuários com deficiência possam utilizar melhor os recursos disponíveis em computadores, tablets, celulares e etc.

    Por isso, separamos alguns sistemas que têm a função de acessibilidade e vamos explicar como o usuário pode usar essas ferramentas.

    Windows 10: Para ativar o sistema de acessibilidade, o usuário precisa ir em “Configurações” do aparelho. Essa opção pode ser acessada pelo “Menu Inicial” ou pela “Central de Notificações”. Em seguida, é só selecionar a opção “Facilidade de Acesso”. Ela disponibiliza as funções de “Narrador”, na qual uma voz lê o conteúdo da tela. A pessoa ainda pode escolher entre voz masculina ou feminina, além da velocidade de narração e até que tipo de conteúdo vai ser narrado. Também está disponível uma lupa que pode dar zoom no conteúdo que está na tela. Por sua vez, o alto contraste ajuda na visualização de conteúdos para quem tem problemas de visão. Ainda é possível ativar legendas para o conteúdo que está sendo consumido.

    Android: As funções de acessibilidade para o sistema Android podem ser ativadas em “Configurações”, selecionando a opção “Acessibilidade”. Nela, é possível encontrar a função “TalkBack”, que descreve as ações, avisa sobre alertas e notificações. Tudo é lido em voz alta. “Acesso com Interruptor” permite que o usuário esteja com o seu celular usando um ou mais interruptores, em vez da touchscreen. O “Acesso por Voz” permite que usuário controle o dispositivo com comandos falados. O “BrailleBack” pode conectar uma tela em braile atualizável ao dispositivo usando o Bluetooth, ela permite que o usuário edite textos e interaja com o dispositivo. Também é possível ativar legendas.

    iOS: Para ativar o recurso de acessibilidade, o usuário deve ir na aba “Geral” e selecionar “Acessibilidade”. A partir daí, algumas funções estarão disponíveis. O “Voiceover” é um leitor de tela em gestos que pode ser utilizado por quem tem baixa ou nenhuma visão. Ele descreve exatamente o que aparece nos aparelhos da Apple e, desta forma, o usuário pode usar o aparelho apenas ouvindo. Esse sistema também oferece suporte para teclado em braile, que pode ser conectado através do Bluetooth. Outra função oferecida no iOS são os alertas visuais e vibratórios. Através deles, o usuário surdo sabe quando recebe notificações, pois uma luz led acende para avisar. A ferramenta “Siri” é outro recurso que permite fazer pesquisas através do comando de voz sem precisar digitar. O “Facetime” é uma ferramenta de chamada em vídeo que facilita a comunicação entre usuários surdos visualizando a linguagens de libras.

    Esses sistemas já vêm dentro dos aparelhos eletrônicos para facilitar o uso das pessoas com deficiência. Em janeiro de 2016, entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, que diz no Art. 64: “Obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente”. Todos os sites devem ser acessíveis para as pessoas com deficiência. É um direito de todos ter acesso a informações.

    Além dos sistemas já mostrados, existem ferramentas para deixar os sites acessíveis. São elas:

    BrowseAloud:

    É uma plataforma que inclui fala, leitura e apoio à tradução para sites. É destinado para usuários com dislexia, baixa escolaridade, deficiência visual ou pessoas que não sabem uma segunda língua.

    Hand Talk:

    É um aplicativo que traduz todo conteúdo do site do português para Libras – Língua Brasileira de Sinais. É voltado para pessoas com deficiência auditiva. Queríamos incluir a ferramenta no site, porém o valor cobrado foi de R$ 7.188 por ano. Ainda tentamos negociar, mas os responsáveis pelo Hand Talk não demonstraram interesse.

    GoodBros:

    É uma empresa de consultoria que mostra como deixar o site acessível. Eles também prestam serviços em organizações e empresas orientando a serem mais acessíveis estruturalmente.

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